NOSSA
AVALIAÇÃO
A
subjetividade tem um papel ativo na avaliação de vinhos. Por isso,
procuramos apresentar uma avaliação ponderada das impressões
individuais visando um resultado coerente de todos os elementos
analisados. Além disso, deve-se levar em conta que a avaliação de
cada vinho é feita em comparação aos demais degustados na mesma
noite, podendo mostrar-se diferente em degustações futuras.
Esse Mencía espanhol, casta pouco comum no Brazil, pode evoluir ainda, mas já se apresenta como um bom vinho.
De coloração de púrpura para rubi médio com halo violáceo foi um pouco prejudicado na análise visual, mostrando-se melhor no nariz e boca. De qualquer maneira, mostrou-se límpido e com interessante viscosidade.
O primeiro contato com o nariz já apresentou aromas interessantes e bem perceptíveis. De média complexidade, ficou entre frutado e empireumático, exibindo notas de cassis, figos e damasco com aspectos tostados de café, tabaco e açúcar queimado, trazendo ainda especiarias como pimenta e algo de azeitona, um leve floral de violeta e um fundo de serragem provavelmente pelos dez meses de barrica.
É um vinho de boa estrutura, com taninos macios e bom nível alcoólico, mas com acidez elevada. Interessante retrogosto e boa persistência na boca
Esse espanhol acabou concorrendo de muito perto com outros bons vinhos da noite, de modo que sua muito boa nota 78.0 na nossa escala até 100 merece referência e o deixou no segundo lugar da noite na análise técnica, empatado com o Pinotage Sulafricano, ainda que apenas por meio ponto em relação ao italiano Negroamaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo à Maldita Confraria